VISITA DE ESTUDO AO VISIONARIUM E NAU QUINHENTISTA
No dia 21 de Novembro, os alunos do 8.º ano de escolaridade realizaram uma visita de estudo ao Visionarium em Santa Maria da Feira e Nau Quinhentista em Vila do Conde, organizada pelos grupos disciplinares de História e Ciências Físico-Químicas.
Após o almoço convívio no parque de merendas do Visionarium, partimos à descoberta da Nau Quinhentista em Vila do Conde.
A bordo de uma Nau Quinhentista que está atracada no molhe do Cais das Lavadeiras, em Vila do Conde, os alunos foram confrontados com as actividades de um navio da época dos Descobrimentos Portugueses. As naus e as caravelas eram os barcos que navegavam nos mares durante os séculos XV e XVI.
A Caravela Portuguesa, que era utilizada para as viagens de exploração atlântica, foi mesmo considerada o melhor veleiro da época. A esta embarcação sucedeu a nau. Por ser um barco maior e mais robusto, passou a servir de meio de transporte de mercadorias. Aliás, em 1497, Vasco da Gama partiu para a Índia com uma frota de três naus e uma caravela.
Dentro desta pequena nau, a tripulação é composta pelo capitão (o responsável pela ordem do barco), o piloto (que orientava o navio), o escrivão (responsável pelas mercadorias e mantimentos), o timoneiro (o homem do leme), o boticário (uma espécie de médico) e o capelão (que com as suas preces dava ânimo aos homens). Depois encontrarás ainda os marinheiros (que manejavam o barco), os grumetes (eram jovens ajudantes) e o artilheiro (que em caso de assalto de algum pirata, largava fogo de um pequeno canhão chamado camelete).
A nau compõe-se de dois castelos, o da popa (traseira do barco) e o castelo da proa (na frente). Quando desceres as escadas dos castelos vais parar ao convés do navio. Aí, ao centro, podes ver a escotilha que dá para um piso inferior que se chama coberta. Era nesta última parte do navio que eram transportadas as especiarias, os tecidos e os mantimentos do barco e que os marinheiros descansavam, no meio de sacos, pipas e fardos.
Mas há muito mais a aprender sobre estas travessias históricas que levaram à expansão marítima e à criação do Império Português que não eram nada fáceis e demoravam muitos meses.
Sabes, por exemplo, como é que estes barcos se orientavam no meio do mar? Por incrível que pareça, o Sol e as estrelas guiavam estes gigantes dos mares!
Bem, a nossa viagem chegou ao fim e o melhor é voltarmos a colocar os pés bem assentes na terra!
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